Nós

Nossa jornada espiritual começou de maneiras distintas, mas se entrelaçou em um caminho de busca e descoberta que nos levou a explorar profundamente o mundo espiritual juntos.

Juntos, combinamos nossas experiências e conhecimentos em Umbanda, Candomblé, Quimbanda e Magia Europeia. Nossa jornada espiritual é uma busca contínua por conhecimento e crescimento, sempre mantendo um profundo respeito por todas as tradições que nos moldaram e continuando a explorar novos caminhos.

Não desejamos ser mestres de ninguém além de nós mesmos.

Chaya

Por ter nascido em berço umbandista, desde pequena, fui atraída pela magia natural e comecei a explorar as práticas e rituais que envolvem a conexão com os elementos naturais, as ervas, as entidades e os ciclos da lua. Esses primeiros passos foram importantes dentro da minha “formação espiritual”, pois me proporcionaram um profundo respeito e reverência pela natureza.

Apesar de sempre ter tido contato com a Umbanda, foi nos anos 2000 que a minha jornada dentro da religião realmente se fixou na Casa Caboclo Pele Vermelha (Umbanda das Almas traçada com Candomblé de Angola – Umbanda das Almas e Angola). Um momento marcante que expandiu a minha visão espiritual, meu conhecimento e me acolheu.

A Umbanda, com sua fusão de tradições africanas, indígenas e européias, me proporcionou um novo entendimento sobre trabalhos espirituais e como a necromancia, ou o trabalho com entidades de poder, pode influenciar a vida de adeptos da religião e de pessoas que passam por esses atendimentos. Durante os anos que passei na Umbanda, além de ter me dedicado ao aprendizado da rotina da casa, dos rituais, ter atendido pessoas pelo menos 4 vezes por semana, também me dediquei ao aprendizado do Baralho Lenormand – Baralho Cigano. Especificamente nesse ponto da umbanda, passei pelo desenvolvimento para atendimento, a confirmação de médiuns (ritual em que você confirma todas as suas entidades, ferramentas de trabalho das entidades, além de ser testada), atendimento da assistência e clientes da casa, consagração, a camarinha e tive meus Exus assentados e pactuados comigo, conforme a antiga tradição que minha casa seguia. Com o tempo, dedicação e trabalho duro, conquistei minha posição como uma das frentes da casa e ao passar dos anos, meus direitos e autorização física e espiritual para fundar meu próprio terreiro de umbanda e aplicar todos os rituais de confirmação, obrigação, consagração, de camarinha e assentamentos (caboclo, boiadeiro e exu) que a minha tradição executa.

Em 2007, tive um chamado do orixá no Candomblé e busquei uma conexão ainda mais profunda e, conhecendo casas e raízes, fui iniciada ao orixá no Candomblé de raíz Ketu no Ilê Axé Oyatogi – Importante mencionar que apesar de ter sido iniciada ao Orixá, ainda me mantive na minha tradição de Umbanda também respeitando apenas o tempo de resguardo pós feitura.
“Pisar” no Candomblé geralmente é um passo natural das pessoas que estão na Umbanda e assim foi também no meu caminho espiritual. O que me proporcionou novas perspectivas e uma compreensão mais ampla do culto aos orixás.

Em 2015/2016 entrei para o Ilê Axé Ayrá Insolá, uma casa de candomblé Ketu da raíz Axé Oxumaré, que também prestava culto aos mortos (entidades) e desenvolvia rituais de magia cerimonial. Lá trabalhei ativamente com atendimentos aos clientes e assistência da casa, bem como reforçando o que eu já havia aprendido pelos locais que passei, ou seja, como fazer oferendas, tirar ebós diversos, trabalhar com a energia dos orixás em prol do objetivo, rituais de feitura e toda a rotina que um “mais velho” do candomblé tem.

Em 2017/2018, decidi aprofundar ainda mais minha conexão com os mistérios de Exu, direcionando minha atenção para essa área. Esse caminho me levou a uma nova iniciação pelas mãos do Tata Orion. Em 2020, tive a oportunidade de encontrá-lo e passar pelo seu oráculo para confirmar a possibilidade de me juntar à sua família espiritual. Após a confirmação, fui iniciada na Quimbanda no Templo de Quimbanda Família Tradição das Sombras, onde permaneci até outubro de 2024. Esse ritual reafirmou meu compromisso com os ancestrais e os espíritos de poder que me guiam: Exu da Meia Noite e Pombagira da Figueira.
Paralelamente, meu interesse por outras áreas do ocultismo continuou a crescer. Desde 2016, venho estudando hermetismo, cabala, filosofias e diferentes linhas de pensamento, além de goetia (com foco luciferiano) e Tarot. 

A ideia da prática da Magia Enochiana começou a se consolidar (com foco em heptarquia mística) como um dos pilares centrais do meu estudo e trabalho espiritual desde meados de 2022 e o início de 2023 juntamente com o Kairós e com tudo o que aprendi dentro da minha trilha nas religiões de matriz afro.

Fora o histórico de práticas dentro das religiões de matriz africana, magia natural e magia cerimonial, também atualmente sou filiada à AMORC, entretanto mantenho mais ativo o estudo independente e os nossos experimentos.

Minha jornada espiritual tem sido uma constante busca por conhecimento, crescimento e conexão com o divino. Desde os meus primeiros passos na bruxaria natural, minha caminhada pela umbanda, pelo candomblé, pela quimbanda até as complexas práticas de cerimonial contribuíram para me tornar o que sou hoje e o que irei me tornar. Através de todas essas experiências, mantenho um profundo respeito por todas as tradições que me moldaram e continuo a explorar novos caminhos por esse vasto universo.

Me:

Migrando da Supervisão para o que eu Amo - Economia & Tecnologia. Amo ser do FP&A, gerenciar o departamento financeiro e meus liderados. Você sempre vai me ver com gatos 🙂

Kairós

Diferente da Chaya que já nasceu em berço de religião de matriz afro e recebeu aprendizado desde o útero (rs), nasci em berço cristão e minha jornada espiritual fora do cristianismo começou de forma mais intensa nos anos de 2006 e 2007(apesar de ter abandonado o cristianismo com 12 anos), quando, com a companhia de amigos do trabalho que eram médiuns de umbanda, comecei a frequentar casas de Umbanda e Candomblé. Essas visitas iniciais foram intrigantes e me proporcionaram uma visão inicial da profundidade e intensidade dessas práticas. Eu me senti imediatamente curioso pela forma de culto dessas religiões.

Em 2012, vislumbrado pelo que já havia visto e acabara de ver novamente nos terreiros, senti uma necessidade peculiar de me conectar espiritualmente de uma forma mais intensa e “fazer parte daquilo”. Então decidi ingressar formalmente na Umbanda na Casa de Umbanda do Caboclo Pedra Branca (Traçada com Candomblé de Ketu). O processo de desenvolvimento espiritual foi um período de intenso aprendizado. Percebi que “a coisa ficou mais séria” quando me tornei responsável por tratar espiritualmente do filho carnal da própria mãe de santo. O ritual de confirmação de médiuns (onde todas as suas entidades incorporam e são testadas) foi uma espécie de “marco importante”, conferindo-me a responsabilidade e os direitos de prestar atendimento espiritual às pessoas da assistência e participar de certos rituais com mais profundidade.

Em 2016, por conta de um “chamado” do orixá, mergulhei no universo do Candomblé. Essa nova fase foi literalmente uma imersão profunda, pois ao contrário da Chaya que acumulou expertise por mais de 20 anos, eu não tinha tanto tempo de religião quanto ela e meio que passei por um “intensivão”. Passei quatro anos dedicados ao Candomblé na casa Ilê Axé Ayrá Insolá, participando de rituais (e a Chaya também) quase diariamente e sendo integrado a uma família tradicional da raiz Axé Oxumaré. O Candomblé trouxe uma nova dimensão ao meu caminho espiritual e me proporcionou conhecimentos e experiências que ampliaram significativamente minha base teórica e prática do culto ao orixá, do culto às entidades, do culto à Exu e outras classes espirituais em um aspecto mais “Fordiano” – O Ilê era um local que além do culto aos ancestrais africanos, também realizava rituais com outras classes espirituais. Aprendi a realizar oferendas para todos os orixás no formato do candomblé, tirar ebós de pessoas (limpezas espirituais), executar limpezas espirituais em residências, auxiliar em diversos ritos, montar assentamentos, toda uma rotina que “os mais velhos” passam e atuam dentro das casas de candomblé, além de realizar atendimentos espirituais aos clientes da casa e aos membros da assistência. Neste mesmo terreiro, apesar de trabalhar com Exu desde a Umbanda, em 2015/2016, tive o meu primeiro Exu, Sr. Tata Caveira, assentado e pactuado comigo conforme a tradição da casa, o que foi (e é) uma parte importantíssima da minha vida. Cada experiência dentro do Candomblé aprendendo com os mais velhos a executar rituais e como as energias ativas funcionam me fortaleceram.

Sempre fui muito curioso, então desde 2014 tenho estudado sozinho(nessa época, de forma desordenada), realizando rituais para pessoas indicadas, o que tem somado às minhas experiências mágicas. Porém, em 2017/2018 começamos a enxergar e “sentir” uma necessidade de ter nossos exus assentados conforme o que inicialmente acreditamos ser a raíz do culto a Exu. Então, após estudar muito, ter contato com meus mestres e visitar algumas casas. Em 2020 encontrei o Tata Orion, passei pelo seu oráculo para verificar a possibilidade de iniciação e entrada em sua família e já no mesmo instante fui iniciado pelas suas mãos na Quimbanda e passei a fazer parte do Templo de Quimbanda Família Tradição das Sombras (o qual pertenci até 10/2024) ao Exu da Morte e Pombagira Maria Quitéria.

Também como a Chaya, apesar de conhecer, frequentar a AMORC desde 1999 com parentes e fazer parte da corrente desde 2017, realizo meus estudos de forma independente somado ao conhecimento que recebo de outra ordem discreta.

Essa fase da minha jornada espiritual foi marcada por uma série de práticas e estudos que se tornaram uma parte essencial da minha rotina espiritual. No final de 2022, foquei em intensificar minhas práticas de magia de forma ordenada depois de passar por alguns cursos do MDD em 2021, então ingressei no curso de magia Enochiana com o Fr. G. no início de 2023 – para alcançar mais conhecimento além do que já vinhamos estudando por conta própria e então solidificar a prática. 

Atualmente sou mentorado pelo Fr. M. para trabalhar profundamente toda a multiplicidade desse sistema, estudando e aperfeiçoando rituais (que anteriormente eram focados mais em heptachia mística). Hoje, prática essa que tem se tornado uma das minhas bases dentro da magia juntamente à tudo que aprendi dentro das religiões de matriz africana e meus estudos freestyles.

Me:

Me reinventando de Projetos para Tech seguindo a minha vontade. Atualmente estou estruturando uma holding francesa e provavelmente você vai me ver tomando energético 🙂

O que não fazemos?

Atualmente nós não iniciamos ninguém.
Acreditamos que tornar-se um sacerdote é um processo que requer um longo e árduo caminho de longos anos de aprendizado, tanto no âmbito pessoal quanto espiritual. Esse percurso envolve processos diversos, além de um compromisso específico com os mestres espirituais, a casa, a tradição, todas as obrigações espirituais que fazem parte dessa jornada e vontade.

Além disso, acreditamos que para lidar com o público de forma responsável, com o peso da autoridade sacerdotal, é necessária uma grande dose de paciência, maturidade e abdicação do seu tempo pessoal para em certos momentos, viver o tempo do outro. Ser um sacerdote não é apenas um título, mas uma responsabilidade com vidas.

Por enquanto, nosso trabalho é “freestyle” e comercial. Isso significa que possuímos autorização espiritual dentro da nossa tradição e que essa autorização corresponde a podermos oferecer serviços de consultas e quaisquer tipos de trabalhos espirituais como parte do nosso negócio. 

Também não somos preocupados com a prática alheia, ou seja, “Faze o que tu queres, O sucesso é tua prova, Todo homem e toda mulher é uma estrela! “. 

Respeitamos e apoiamos a liberdade! Podemos não nos interessar pelo que você faz ou cultua, mas defendemos a ideia de que você possa fazer!

Não praticamos caridade em nossas atividades espirituais, pois acreditamos que cada serviço deve ser valorizado e remunerado adequadamente. Nossa abordagem permite que mantenhamos a integridade e a qualidade dos serviços oferecidos, enquanto continuamos a trilhar nosso caminho.

"Que todos os Exus, Pombagiras, Ancestrais e Não Nascidos
nos dêem sabedoria e força para agir"

Filhos da Noite

Sejam bem vindos